Acho que muitas pessoas ja se perguntaram isso, o que é a vida? Antonio Ubirajara, com sua sagacidade única, costumava encerrar seu provocativo programa com uma questão que ecoa até hoje: “O que é a vida?” Curiosamente, essa simples pergunta deixava até os convidados com currículos brilhantes, sem respostas prontas. Talvez, porque a indagação sobre o significado da vida seja uma das mais complexas já feitas, e qualquer tentativa de resposta inevitavelmente nos deixa com uma sensação de incerteza. Incerteza, a vida, por essência uma incerteza. Um ciclo que se inicia, flui e se encerra, virando a gente de ponta-cabeça, nos presenteando com momentos de alegria e tristeza. Me lembro de assistir a esse programa em busca da resposta perfeita, de algum convidado que pudesse desvendar a incógnita da vida como uma receita de bolo pronta. Não é surpresa que essa pergunta não tenha uma resposta definitiva.. Será então a vida o oposto da morte? A morte é o estado irreversível de cessação da vida biológica, uma parada permanente de funções vitais como respiração, atividade cardíaca e cerebral. Nesse sentido, a vida se revela na simples possibilidade de respirar, pensar e sentir. Ela é, em essência, existir. A existência, por sua vez, precede a essência. Primeiro, existimos, e é através de nossas escolhas e ações que atribuímos significado e propósito às nossas jornadas. Assim, a vida se faz com as escolhas que fazemos, com a história que construímos e com amor e ódio que compartilhamos. Ela se revela não como uma receita pronta, mas como uma obra em constante construção, moldada por nossas interações, decisões e experiências. Talvez, a resposta para “o que é a vida” esteja na complexidade de viver, aceitando a incerteza como parte intrínseca desse extraordinário e imprevisível percurso.

A maturidade é um grande trauma
A maturidade é frequentemente associada a um grande trauma. Recentemente,