As redes sociais trouxeram tanto benefícios como malefícios para a sociedade em geral. Infelizmente, o acesso à informação muitas vezes tem sido acompanhado pela disseminação de confusão e de diagnósticos falsos.
É importante esclarecer que nem todas as pessoas têm TDAH. Na verdade, a incidência desse transtorno não passa de 7,2% em crianças e adolescentes em todo o mundo, e em adultos a incidência é ainda menor, de apenas 2,5% (fonte: DSM-5).
Muitos profissionais da saúde, incluindo médicos, psiquiatras e psicólogos, têm contribuído para a propagação do falso diagnóstico, baseando-se em comportamentos comuns que podem ser facilmente confundidos. É preciso lembrar que o diagnóstico de TDAH implica em um padrão de comportamento persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento do indivíduo, causando sofrimento clinicamente significativo.
Por isso, o diagnóstico deve ser realizado apenas por profissionais da área da saúde, como psiquiatras e psicólogos, e envolver uma série de investigações sobre a vida do indivíduo. Se você suspeita que tem TDAH ou conhece alguém que parece se encaixar no transtorno, procure um profissional e faça uma investigação adequada.
O tratamento para o TDAH deve envolver terapia, introdução medicamentosa e apoio familiar, acadêmico e social.
Em caso tenha dúvidas, entre em contato com um profissional de saúde.
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