Você já imaginou sentir medo intenso e constante a ponto de não conseguir sair de casa? Ou sentir que está prestes a ter um ataque cardíaco mesmo sem ter nenhum problema cardíaco? Infelizmente, esses são apenas alguns dos sintomas do transtorno de pânico, também conhecido como síndrome do pânico.
Esse transtorno é muito mais do que apenas sentir um pouco de medo e preocupação, é um medo patológico e debilitante que traz inúmeros prejuízos para a vida da pessoa. Os sintomas físicos são muitos e variados: taquicardia, tremores, sensação de falta de ar e sufocamento, dor torácica, desconforto abdominal, calafrios e ondas de calor, medo constante de morrer, medo de perder o controle, sensação de estar fora de si mesmo e até mesmo pensamentos de suicídio.
Algumas pessoas com transtorno de pânico têm pensamentos e crenças distorcidos e aterrorizantes, como a sensação de que estão sendo constantemente vigiadas, seguidas ou perseguidas. Elas podem acreditar que estão prestes a serem assassinadas, atacadas ou sofrer algum tipo de acidente grave a qualquer momento. Esses pensamentos aumentam ainda mais a sensação de alerta e ansiedade, deixando a pessoa em um estado de constante medo e tensão.
O transtorno de pânico pode levar a consequências físicas como queda de cabelo, desenvolvimento de doenças crônicas, além de comprometer significativamente a qualidade de vida da pessoa, afetando sua vida social, profissional e familiar. É uma condição muito séria e que precisa ser tratada com atenção e cuidado.
A falta de apoio familiar e o preconceito podem piorar ainda mais a situação, levando a pessoa a se sentir sozinha e incapaz de buscar ajuda. É importante lembrar que não há nada de errado em buscar ajuda profissional para lidar com o transtorno de pânico. O tratamento pode envolver a prática de atividade física, terapia e, em alguns casos, medicamentos, e é fundamental para que a pessoa consiga superar o transtorno e retomar sua vida.
Se você conhece alguém que está passando por isso ou se identifica com os sintomas, não hesite em procurar ajuda profissional. Lembre-se: não é fraqueza pedir ajuda, é coragem. Não deixe que o transtorno de pânico tome conta da sua vida, busque ajuda e agende uma consulta com um psicólogo.
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